O espetáculo aborda diversas situações, detalhes de relações
humanas contemporâneas em meio a sociedade virtual/virtualizada/virtualizante.Solidão e compartilhamento. Amor e distância.
Questionamentos existencialistas e sociais se misturam no universo de “personagens
avatares” que procuram se entender e entender o seu lugar no mundo.
Pela tela de seus dispositivos móveis, pela janela de seu quarto, pelo espelho, pelo calor advindo de um disco rígido entorpecido e inquietante, pelo olhar difuso e sem foco (mesmo com megabytes e megapixels admiráveis), esses personagens avatares anseiam e promovem encontros e buscas infinitas e socialmente acolhedoras (que hoje em dia, para sua “sorte/vício/tentação”, na sua grande maioria das vezes, também disponibilizados “gratuitamente”).
Fragmentos de suas histórias são expostos através de depoimentos intimistas, registros audiovisuais, partituras corpóreas e inter-relações entre atores, espaço e objetos, ajudando a delinear os diversos perfis (virtuais ou não) de cada uma das personagens, construídas no processo laboratorial de ensaios.
Pela tela de seus dispositivos móveis, pela janela de seu quarto, pelo espelho, pelo calor advindo de um disco rígido entorpecido e inquietante, pelo olhar difuso e sem foco (mesmo com megabytes e megapixels admiráveis), esses personagens avatares anseiam e promovem encontros e buscas infinitas e socialmente acolhedoras (que hoje em dia, para sua “sorte/vício/tentação”, na sua grande maioria das vezes, também disponibilizados “gratuitamente”).
Fragmentos de suas histórias são expostos através de depoimentos intimistas, registros audiovisuais, partituras corpóreas e inter-relações entre atores, espaço e objetos, ajudando a delinear os diversos perfis (virtuais ou não) de cada uma das personagens, construídas no processo laboratorial de ensaios.
Para esse trabalho, foram convidados um videomaker, uma
escritora jornalista, um músico compositor, um iluminador e um artista plástico
que, junto com a direção e os atores, ajudaram a construir um espetáculo
híbrido que, apesar de não apresentar respostas, suscita reflexão e “ação” ao
se inundar de perguntas e questionamentos sobre nós, “bicho-máquina-homem” em
tempos de relações permeadas por elementos de comunicação virtual.
Júlio Vianna - diretor
Crédito fotos: Ludmila Loureiro
Desde janeiro deste
ano, "O Coletivo”, agrupamento artístico de Belo
Horizonte/MG, em parceria com o diretor teatral Júlio Vianna, vimos
desenvolvendo uma pesquisa sobre o tema “relacionamentos virtuais”,
a qual culminará numa montagem espetacular, com data prevista de
estreia para novembro, na capital mineira.
A proposta deste
projeto surge de uma necessidade, de uma reflexão emergente,
“problemática e problematizante” de uma realidade contemporânea
que nos perpassa e nos atinge direta e indiretamente – quer a
“percebamos/aceitemos” ou não.
Ainda não temos
respostas.
Ainda não temos
perguntas “suficientes” que nos apontem um destino “solucionante”
ou de “postura crítica decisiva”.
Somos pessoas/artistas
em busca, em choque com as dores e os prazeres de uma sociedade
virtualizada.
Nosso “perfil/obra”
ainda está em construção.
E nesse blog,
pretendemos delineá-lo(a), observá-lo(a), desmontá-lo e
reconstruí-lo em parceria[s].
Então?
Podemos “adicioná-lo”
nessa busca?
Por Júlio Vianna -
junho de 2012
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